quarta-feira, 6 de abril de 2011

Fé, Esperança e Amor...

...sem as quais não tem como viver!

A mamãe do Pedro Henrique lutou muito, e até hoje luta para socializá-lo, mas a inclusão é muito complicada, pois falta profissionais qualificados que possam dar base a essas crianças autistas. Eles não sabem lidar com esse tipo de situação, e dessa forma, acabam por excluí-los do convívio diário, até mesmo na escola. Impossível não se emocionar com as histórias relatadas aqui.

                                                              Que sorriso lindo!
Quando descobri que Pedro Henrique é autista, ele era acompanhado na Casa da Esperança por vários especialistas: Em um período ele era atendido por: psicólogo, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, aula de computação e no outro período ele estava na escola inclusiva (não era escola especial, aliás, Pedro sempre estudou em escolas normais).
Atualmente, ele faz fono, psicólogo, natação e um acompanhamento com uma professora especialista em criança especial da rede do governo, que chama sala de recurso na própria escola dele, ela o acompanha nos assuntos pedagógicos uma vez por semana.
Sempre busco inclusão social do Pedro! A barreira que enfrento é a socialização dele com crianças, já melhorou demais, ele consegue socializar da maneira dele, brinca com elas muito pouco e acaba pegando um carrinho para ficar em suas imaginações (risos).
O diálogo também é algo que tem sido construído aos poucos, em casa ele tem, mas na rua não, ele apenas responde o que você perguntar pra ele.
A barreira que encontro é colocá-lo em uma escola particular vejo que muitas delas não tem experiência e muito menos capacidade de entender crianças assim. Eles têm a inclusão por se tratar de lei, mas o trabalho deles acho pouco eficaz, pelo menos por enquanto.
Na escola que ele estudava em Fortaleza era maravilhosa, além de ser inclusiva fazia parte do corpo docente uma psicóloga, fonoaudióloga e uma terapeuta ocupacional, isso me encantava e me deixava bastante otimista e muito satisfeita.
Já aqui em Brasília meu maior sofrimento, porque não existe isso aqui, as escolas particulares não têm nada disso e se você quiser um apoio para seu filho na escola tem que pagar além da mensalidade que é caríssima, pagar uma pessoa para apoio escolar se caso necessitar.
Não foi fácil encontrar uma escola comum que aceitasse o Pedrinho.  Quando cheguei de fortaleza fui a várias escolas aqui em Brasília, a única escola que disse pra mim que não tinha condições de receber criança especial foi o La Salle, o restante apresentava muitas coisas porém, a mensalidade era muito alta cheguei encontrar mensalidades de R$ 700,00 loucura.
Então encontrei uma particular que o preço era acessível, espaço interno muito bom, proposta pedagógica ótima. Matriculamos o Pedro e com dois meses e meio tiramos ele de lá, pois estava havendo muitas picuinhas, o Pedro se expressava de uma maneira diferente deles, batia nas crianças, não conseguia ficar sentado para ouvir as historinhas, queria ficar andando fora da sala, não gostava de ficar "preso" na sala, as crianças batiam nele, enfim, com tudo isso e muitas outras coisas bobas resolvemos tirar porque o conteúdo mesmo, ele sabia mais do que todas as crianças. Na época eles iriam aprender as vogais e o Pedro já sabia o alfabeto todo, então dai você imagina, naquele momento ele foi pra escola aprender a socializar e não ser alfabetizado e as professoras apesar de terem sido muito carinhosas com ele, não sabiam lidar com autismo, isso aconteceu no segundo semestre de 2009.
No ano de 2010 ele foi estudar na rede pública onde a maioria das pessoas diziam que crianças especiais tem muito apoio em todos os sentidos e verdadeiramente é. Pedro teve um salto de evoluções, socializa, brinca, respeita ordens (às vezes), ajuda os coleguinhas nas letras, porque eu o alfabetizo em casa, ele já lê muitas palavras soltas de seu cotidiano, e na escola ele é o mais evoluído da turma, a professora diz que ele sempre é o primeiro a acabar as atividades.

                                            Pedro Henrique fazendo o que mais ama: nadar

Certa vez li em um depoimento de uma mãe que dizia o seguinte: Não se desespere - avançar mesmo que devagar é melhor que não fazer nada!
Achei muito interessante o que essa mamãe disse, porque o progresso, por menor que seja deve ser visto com muito louvor. Então quando seu filhinho fizer algo para o crescimento dele, faça festa, fiquei feliz, pois assim o encorajará a melhorar cada vez mais.

Não deixe de comentar, nem de divulgar o blog, pois com certeza esse espaço está fazendo a diferença na vida de muitas pessoas, ajude alguém!

                                                     Mais um sorriso desse bb lindo

2 comentários:

  1. Jamais deixarei de divulgar...A voz do povo é a voz de DEUS, estarei sempre aqui. Até amanhã. PARABÉNSSSSS!

    ResponderExcluir
  2. Jú vc é o máximo está cada dia mais linda sua matéria, esse bebê é lindo demais, onde vc arrumou ele??? rsrssrs
    Bjs linda muito obrigado pela oportunidade.
    Aproveito para divulgar que saiu em uma revista de SP ABRAMGE uma matéria nossa minha e do PP está linda demais a matéria me senti mais honrada do que nunca, a glória é do meu Deus maravilhoso Jesus!! Obrigado Senhor!!.

    ResponderExcluir