Com esta última postagem sobre os 200 anos da Imprensa Nacional no Brasil, deixo o resumo de tudo que aconteceu. Registro aqui, que o que foi apontado em todas as postagens fez parte do meu Trabalho de Conclusão de Curso, no qual me formei em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo. Espero ter contribuído de alguma forma na propagação da história da impressão régia.
Lembrando que a notícia é sempre importante, pois mesmo que tenha se passado dias, meses, anos, séculos, ela ainda pode vir a ser notícia, e é por isso que muitas vezes eu tratei o Bicentenário da Imprensa na atualidade dos fatos, ressalto aqui que este ano a IN completará 203 anos.
Lembrando que a notícia é sempre importante, pois mesmo que tenha se passado dias, meses, anos, séculos, ela ainda pode vir a ser notícia, e é por isso que muitas vezes eu tratei o Bicentenário da Imprensa na atualidade dos fatos, ressalto aqui que este ano a IN completará 203 anos.
Desde os primórdios a sociedade tem uma necessidade única de se comunicar. Os nossos ancestrais se expressavam por meio de símbolos, sinais e números que facilitavam o diálogo no dia-a-dia. Eles precisavam mostrar suas idéias cada vez mais a partir daí surgiu à escrita e posteriormente o papel que só veio a ajudar na evolução da escrita. Mas não parou por aí, como eles poderiam registrar o que era escrito, as suas leis e idéias?
Aquilo que parecia impossível se tornou realidade com a chegada dos prelos. A impressão ficou acessível para todos. O que antes era apenas um emaranhado de idéias, de leis, de escritas passou a ser organizado, a ser impresso pelos prelos que vieram junto com a família real. O surgimento da impressão régia fez com que diversas culturas fossem divulgadas e que a modernidade chegasse mais rapidamente, tudo isso teve início e foi com a chegada de D. João ao Brasil.
A família Real que vinha fugindo das opressões do imperador Napoleão Bonaparte, por causa do bloqueio continental em que a França estava em plena expansão territorial e a Inglaterra era contra esta expansão, então, o império Francês decretou o bloqueio continental em 1806 a fim de enfraquecer as importações da Inglaterra e causar uma crise industrial. Napoleão determinou que os países europeus fechassem seus portos para os comércios da Inglaterra.
Isso aconteceu há 200 anos, no dia 22 de janeiro de 1808 a família real partiu de Portugal, em busca de um ideal, desde então o Brasil começou a ser descoberto pela corte Portuguesa e começou a mudar a história do Brasil, do jornalismo brasileiro. Eles não sabiam que junto com seus pertences havia objetos que mudariam a história de um povo, de uma nação. Nem mesmo D. João imaginou que o que levava no interior da sua embarcação mudaria todo curso de uma história. Junto com D. João na nau Príncipe Real estavam Dona Maria, o Príncipe regente, os varões Pedro e Miguel e o infante da Espanha Pedro Carlos, tinha 1.054 pessoas a bordo. Desse total, 950 fazia parte da tripulação. Eram marinheiros, oficiais, padres, cozinheiros, marceneiros, consertadores de vela, fuzileiros. (revista volume 1 da coleção 200 anos do jornal o dia)
Mais um marco na história do Brasil. Trezentos anos após o descobrimento do Brasil D. João escreveu com as próprias mãos e por meio de um ato, ordenou que os portos fossem abertos às nações amigas. Isto aconteceu em Salvador, no dia 28 de janeiro de 1808, a Carta Régia de abertura dos portos foi redigida em um papel de trapo e com tinta ferrográfica (um tipo de tinta a base de ferro que era usada em tinteiro).
Com a abertura dos portos o monopólio comercial da coroa acabou e o caminho para independência foi aberto.
A industrialização, a impressão já havia acontecido há mais de 300 anos nos outros países e só há 200 anos o Brasil rompeu o silêncio e surgiu a imprensa. Mesmo completando 200 anos a imprensa é considerada nova, foi criada por último nos outros países ela já existia como no México, Lima por esta razão a coroa portuguesa não tinha tolerância com qualquer tipo de informação.
Junto com a chegada do prelo veio à cultura, a informação. As civilizações puderam em fim imprimir suas leis, suas idéias. No dia da criação da impressão régia em 13 de maio de 1808, na ocasião do aniversário de D. João foi rodado o primeiro livreto de 27 páginas que trazia como título: “Relação dos Despachos Publicados na Corte pelo Expediente da Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Guerra, no Faustosíssimo Dia dos Anos de S.A.R. o Príncipe Regente N.S”.
Antigamente os tipos eram fabricados em madeira até Gutemberg inventar os tipos de chumbo fundidos, mais resistentes e de grande durabilidade e o melhor eles eram reutilizáveis. Várias pessoas contribuíram para que a imprensa fosse conhecida e propagada, entre eles o Machado de Assis que é considerado o patrono da Imprensa Nacional.
Na colônia só chegavam os periódico e com atraso. No ano de 1808 o 1º número da Gazeta do Rio de Janeiro foi impresso no Brasil, isto aconteceu em um sábado no dia 10 de setembro. E ajudou sobremaneira a vivencia urbana. Iniciou-se uma nova época no Brasil.
A imprensa nacional órgão de tão singular importância desde os primórdios é porta voz do governo. Contribuiu e até hoje coopera para a informação e a cultura do país. A chegada dos prelos foi um marco na história brasileira junto
com a impressão régia chegou o primeiro jornal impresso no Brasil, criado em dez de setembro de 1808, a Gazeta do Rio de Janeiro. Que foi escrito por nobres portugueses e intelectuais brasileiros que viviam na nova sede da corte.
Dez de setembro é um marco par ao jornalismo brasileiro. A imprensa nacional lançou o primeiro jornal impresso no Brasil apenas cindo meses após ser criada, seria a primeira de muitas impressões que ficariam por toda história da humanidade. Há duzentos anos a informação começou a ser propagada por meio do jornal Gazeta do Rio de Janeiro, o primeiro jornal impresso no Brasil.
O primeiro jornal brasileiro trouxe algo de suma importância para o País: informação. A Gazeta foi o porta voz do governo, um jornal oficial, registrava os atos dos governos assim como o Diário Oficial da União hoje. Foi um jornal de grande importância para a cultura e informação que até hoje perdura.
Hipólito José da Costa criou o primeiro modelo de jornalismo econômico, científico, ecológico, político ele foi um crítico da mídia.
Os primeiros atos do governo de Juscelino Kubitschek foram impressos inauguração da Capital Federal em que foram rodados os Diários Oficiais da União e Diário Oficial da Justiça e desde então são rodados todos os dias ininterruptamente desde 21 de abril de 1960. Por causa da Imprensa Nacional o Setor de Indústrias Gráficas foi criado.
Tô adorando isto tudo. Quanta coisa para se aprender!
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